segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O corpo existe e é matéria, é palpável, é o invólucro.
O tempo sufoca o ser, sufoca a essência, destrói a matéria.
O nosso tempo, porém, são frações de segundos,
da eternidade necessária para que,
O ente se entenda como ser, respeite seu o corpo e
acima de tudo valorize sua essência.
Não somos para o passado
nem para o futuro;
Somos para o agora.
O Ser, o tempo, a consciência, a angústia,
a liberdade, a matéria, a essência, a alma,
o nada, Deus, enfim tudo, e,
contudo seria possivelmente adequado assegurar
que o produto do pensamento metafísico
não é o conhecimento de todos esses temas,
mas o entendimento sobre eles.
O sentimento de abandono
e solidão se faz presente,
em um mundo onde o homem

assume a inteira responsabilidade
de projetar e criar a sua própria essência,
sem falsos valores que a principio

lhe aparem e fundamentem sua decisão.
O homem não pode escapar

das responsabilidades de suas escolhas,
então se vê nesse compromisso, com liberdade
e “se nada escolher, ainda assim a sua escolha foi não escolher.”
A liberdade exige cada vez mais liberdade.
Liberdade de ser o indivíduo que se quer ser.
Liberdade de escolha, mesmo com limites;
e a partir daí, decidir a criação de uma outra vida para nós.
A liberdade deve ser estendida, de forma igual, a todos os homens,
trazendo felicidade, direito a escolhas,
benefícios e responsabilidades.
Ela é um bem coletivo, ou seja, é um direito de todos.

Entretanto, ser livre não permite
que sejamos guiados por nossas vontades e desejos.
Convivemos em sociedade e, nesse caso,

a liberdade nos garante a possibilidade de transformá-la
de acordo com as vontades do grupo.