sábado, 29 de novembro de 2008

Nenhum ser humano é um ser acabado, isto é, pronto, completo.
É preciso construir-se sempre a partir do uso da liberdade.
E liberdade não se resume ao que podemos escolher.
Ela se dá pela invenção de possibilidades.
Nós podemos inventar nossas opções.

domingo, 23 de novembro de 2008

É o autentico existir que faz buscar o singular,
o existir autêntico conjectura compromisso e risco
e isso não acontece sem sofrimento.

Ninguém é ele mesmo sem antes
o querer ser em sua liberdade.
E é a esta angústia que ninguém pode fugir,
é este o sentimento que acompanha toda escolha.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Todo ser humano já traz em si as potencialidades de reflexão,
crítica e aplicação prática das virtudes morais
que servem para fazer com que a pessoa passe a pensar de modo crítico e consciente
saindo da marginalidade do conhecimento,
a respeito das coisas e do mundo que cerca.
A liberdade é algo sem limite intrínseco,
ela é a conseqüência do exercício do livre arbítrio.
Porém, a vida em sociedade exige que a liberdade da pessoa vá até o ponto em que não prejudique a liberdade dos outros indivíduos.
Esta é o que chamamos de liberdade social, segundo Hegel: "a liberdade é a consciência da necessidade", e mais “não é a liberdade absoluta que garante a dignidade do indivíduo”,
e sim a dose exigida pelo sistema social.
Na angústia o ente em sua totalidade se torna vulnerável,
é como o desnudar, liberto de tudo o que é supérfluo,
pronto para seu próprio e próximo fim,
é a consciência de sua finitude humana,
sem poder valer-se de ajuda nenhuma,
é a consciência de sua solidão,
da conseqüência de sua liberdade.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sou mais que pele, olhos e matéria.
Sou a essência.
E mesmo que não haja outra vida
O dia em que a matéria acabar
A essência há de viver,
Pelo menos por algum tempo
Na memória de algumas pessoas.